Minha cliente trouxe o filho de 6 anos ao consultório informando dor de barriga e febre com 4 dias de duração. Dois dias antes da consulta, o menino foi levado ao serviço de urgência onde foi examinado e submetido a radiografia simples de abdome em pé e deitado, com resultados normais. Com suspeita de virose, recebeu medicação sintomática.
Como não houve melhora, veio ao meu consultório. A dor se localizava próxima ao umbigo, sem irradiação, pouco definida e não impedia a atividade da criança. O estado geral era muito bom, com boa disposição geral. Ao exame físico, nada havia de importância, inclusive na palpação abdominal. Também suspeitei de alguma virose que se curaria sem medicação. Sugeri somente analgésicos. A família voltou ao consultório no dia seguinte, sem melhora do quadro.
Neste atendimento, perguntei especificamente sobre alguma situação de estresse psicológico e a mãe negou. Solicitei diversos exames mas, uma hora depois da consulta a mãe telefonou porque se lembrou que a cão da família tinha sido operado recentemente e todos estavam muito preocupados porque ele não deveria brincar nos primeiros dias após a cirurgia, sob risco de se complicar o problema. O menor gostava muito do animal e tinha dito à mãe que o contato com o cachorro lhe provocava “um frio na barriga”. Perante esta nova informação, orientei a mãe para que conversasse com o filho, explicando que o cão já estava melhor e que logo poderia brincar. Suspendi exames. Após esta conduta, os sintomas desapareceram totalmente.
Revendo dados do menor, constatei que, um ano antes, ele já tinha apresentado um episódio em que as fezes escapavam e sujavam a cueca, numa ocasião em o menor tinha conflito entre ficar na sala para se alimentar ou descer ao pátio e brincar com os amigos. Posteriormente teve uma fase de incontinência urinária sem motivo aparente, durante poucos dias e que regrediu totalmente sem medicação. Orientei para ludoterapia que está em curso.
Como não houve melhora, veio ao meu consultório. A dor se localizava próxima ao umbigo, sem irradiação, pouco definida e não impedia a atividade da criança. O estado geral era muito bom, com boa disposição geral. Ao exame físico, nada havia de importância, inclusive na palpação abdominal. Também suspeitei de alguma virose que se curaria sem medicação. Sugeri somente analgésicos. A família voltou ao consultório no dia seguinte, sem melhora do quadro.
Neste atendimento, perguntei especificamente sobre alguma situação de estresse psicológico e a mãe negou. Solicitei diversos exames mas, uma hora depois da consulta a mãe telefonou porque se lembrou que a cão da família tinha sido operado recentemente e todos estavam muito preocupados porque ele não deveria brincar nos primeiros dias após a cirurgia, sob risco de se complicar o problema. O menor gostava muito do animal e tinha dito à mãe que o contato com o cachorro lhe provocava “um frio na barriga”. Perante esta nova informação, orientei a mãe para que conversasse com o filho, explicando que o cão já estava melhor e que logo poderia brincar. Suspendi exames. Após esta conduta, os sintomas desapareceram totalmente.
Revendo dados do menor, constatei que, um ano antes, ele já tinha apresentado um episódio em que as fezes escapavam e sujavam a cueca, numa ocasião em o menor tinha conflito entre ficar na sala para se alimentar ou descer ao pátio e brincar com os amigos. Posteriormente teve uma fase de incontinência urinária sem motivo aparente, durante poucos dias e que regrediu totalmente sem medicação. Orientei para ludoterapia que está em curso.