domingo, 18 de maio de 2014

Sal de cozinha pode ser salvação ou arma mortal

O sal de cozinha, cloreto de sódio, administrado por via oral ou intravenosa, pode ser a salvação de crianças ou adultos que estejam sofrendo desidratação. Mas, na dose errada, o mesmo sal pode ser mortal. Na Índia, há pouco tempo, houve dois casos em que um produto farmacêutico que continha uma quantidade de sal para ser diluída em 1 litro de água, foi dissolvida, por engano, em apenas um copo.

As duas crianças vítimas das falhas, passaram muito mal e uma delas veio a falecer. Há alguns anos, nos Estados Unidos, uma mãe perturbada dava sal às escondidas e quase matou uma criança de um mês de idade que estava internada devido à diarreia intensa. Estes dois exemplos ilustram bem que a diferença entre um medicamento e um veneno está na dose. A toxina produzida pelo bacilo do botulismo é tão forte que um feijão contaminado tem força para matar dezenas de pessoas.

Em dose e localização corretas, a mesma toxina é o botox, que embeleza milhares de homens e mulheres. Os sais de ferro corrigem a anemia carencial mas são muito irritantes para o estômago e já houve casos de gastrite aguda fatal em crianças pelo exagero da dose. Por isso, a administração de sulfato ferroso ou outro medicamento contendo ferro, geralmente é feita em doses progressivas, que dão tempo para o aparelho digestivo se adaptar a esta forma de tratamento.

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