quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Evento explica vantagens, riscos e uso prático da energia solar

Brasil é o maior país cuja área fica entre os trópicos, todos os outros de grande extensão ficam “acima” ou “abaixo” dos trópicos. Nenhum outro país recebe tanta luz solar. Mas ainda existe um desperdício da luz solar como fonte de energia.
Crianças deveriam aprender mais sobre o sol. Por exemplo, observando as sombras no decorrer do ano. Em São Paulo, cuja área está cortada pelo trópico de Capricórnio, mesmo ao meio dia, no final de junho, as sombras são maiores do que os objetos.  No final de dezembro, ao contrário, as sombras ao meio dia chegam ao zero (sol a pino). Outro exemplo: fungos das árvores (orelhas de pau) estão sempre na face sul dos troncos velhos.
A econômica energia fotovoltaica (derivada da luz solar e que não se restringe ao aquecimento de água) é muito interessante e só deve crescer em nosso país.
Venha conhecer melhor todas estas questões no evento abaixo.

Aspectos médicos e econômicos
 relacionados à luz solar

Data: 21 de outubro de 2015 (4ª feira)
Local: auditório do IE Santo Ivo. Pça Dr. José Getúlio de Lima, 26- Lapa. São Paulo
Mediadora: Profa Hidely Lopes dos Santos
Inscrições gratuitas

 PROGRAMA

19h30 as 20hs, no hall do auditório: recepção
20h as 20h20: “Luz solar: benefícios para a saúde
  • Paulo Aligieri  
Médico Pediatra           

20h20 as 20h40: “Luz solar: riscos para a saúde
  • Patrícia Coutinho Pertel  
Médica Dermatologista  

20h40 as 21h: Uso prático e vantagens da energia fotovoltaica”
  • Renato Fogagnoli
Engenheiro elétrico

21h as 21h30: aberto a perguntas
Sorteio entre os presentes:
- Livros infantis “A semente da felicidade” Autor: Francisco Ferreira (3 exemplares)
- Casinha pink – Brinquedo oferecido por Tró-Ló-Ló Brinquedos
- Outros livros infantis
Inscrições gratuitas:
- pelo telefone (11) 3831-3542
- enviando nome e telefone para o email p.aligieri@uol.com.br


terça-feira, 8 de setembro de 2015

A cólica de sexta-feira


A consulta aconteceu numa tarde de sexta-feira. O menino tinha perto de cinco anos de idade e a mãe informava que ele sentia cólicas abdominais fortes com alguns vômitos, há cerca de duas horas. Não tinha outras queixas importantes nem constatei qualquer alteração no exame físico. Foi medicado com medicamentos antiespasmódicos e melhorou. Não soube mais da criança até a sexta-feira seguinte, quando a mãe voltou pois, há poucas horas, apresentava quadro semelhante ao anterior. O exame físico também não ajudou, como ocorreu na consulta anterior. Outra semelhança é que a criança, na sexta a noite, iria ficar com pai, que tinha se separado mãe. Entrando em detalhes sobre esta questão, percebi que a jovem mãe ainda sentia muita mágoa, desconfiança e ressentimento contra o ex-marido e não fazia questão de esconder tais sentimentos negativos. Em sua opinião, o ex-marido não sabia alimentar corretamente a criança e nem como cuidar dela. Talvez, de forma inconsciente, pretendia colocar a criança também contra o pai. E isto deixava o garoto muito inseguro na hora de ficar com ele, longe da mãe, durante o final de semana, como tinha sido estipulado pelo juiz. O diagnóstico era dor abdominal psico-funcional.
A dor abdominal psico-funcional é uma condição bem conhecida dos pediatras. Surge em crianças predispostas, geralmente em idade escolar ou pré-escolar. A crise de dor aparece em fases de ansiedade, por exemplo, antes de provas, audições ou mudanças. Podem preceder até eventos muito aguardados pela criança, como a sofreguidão anterior às viagens ou visitas de pessoas queridas. A dor quase sempre se localiza na região ao redor do umbigo, sem irradiação e os vômitos não são raros. O exame físico é praticamente normal, permitindo que o médico exclua uma enfermidade aguda de caráter grave, tipo apendicite. Antecedentes de dor abdominal ou doença gastroduodenal em pessoas da família são comuns.

No caso acima descrito, o encontro com o pai trazia muita apreensão ao menino pois gostava dele mas estranhava sua nova companheira e tinha medo dela. Mas o pior era a insegurança, transmitida pela mãe, quanto à capacidade do pai para cuidar dele.

NB: 
Aos meus clientes: houve alteração no meu contrato com o estacionamento, se marcar consulta, informe-se sobre as mudanças. :